Dicionário do ramo imobiliário: familiarize-se com os termos

Em 2019, o mercado imobiliário voltou a se aquecer. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) registrou um aumento de 23,9% no número de lançamentos no país, em comparação com o mesmo período de 2018. Para 2020, espera-se que um cenário otimista, como prevê a Taxa Selic – que apontou uma redução de 10% na taxa básica de juros.

Isso indica a retomada do mercado imobiliário, com previsões de novos lançamentos e investimentos imobiliários para os próximos anos. Para acompanhar o cenário, é preciso se adequar aos termos e expressões comuns do setor – para evitar erros ou mal entendidos no futuro. Conhecê-los não deve ser um interesse apenas dos profissionais que atuam na área, mas também daqueles que possuem proximidade com o tema ou querem investir em empreendimentos imobiliários.

Não ter domínio sobre os termos comumentes empregados pode prejudicar quem deseja realizar uma boa compra ou investimentos. Isso porque muitas expressões específicas da área são referentes às taxas envolvidas no processo de venda de imóveis, órgãos que regulam as atividades ou documentos necessários. 

Para isso, preparamos um dicionário que irá te ajudar a compreender o significado de termos e expressões da área. Confira! 

Linguagem do mercado imobiliário: conheça os principais termos usados

Ao se familiarizar com os termos, consequentemente você terá mais segurança ao iniciar um processo de compra ou avaliar investimentos ativos no mercado de imóveis. Outro ponto, é que com o domínio desses termos a comunicação irá fluir melhor com a equipe de vendas e, com isso, o comprador poderá negociar preços e melhores condições de compra ou venda. 

Confira os alguns exemplos que separamos abaixo:  

Alvenaria: estruturas ou paredes construídas a partir de blocos de cerâmica, pedras, tijolos ou concreto, unidos por argamassa ou não. 

Área comum: toda a área do condomínio de uso e domínio comum aos moradores.

Cobertura: estrutura localizada sobre o telhado do edifício, geralmente única no prédio, que ocupa o espaço de dois apartamentos comuns. 

Cômodo reversível: espaço do imóvel que pode ser personalizado de acordo com as preferências do morador. 

Plantas flexíveis: projetos de imóveis em construção com espaços adaptáveis às necessidades de cada morador. 

Planta baixa: esboço de uma construção que representa os cômodos em um corte horizontal à altura de 1,5 m da base.

Imóvel na planta: modalidade de compra que oferece instalações mais modernas, possibilidades de adaptações e descontos em relação às propriedades imobiliárias que já estão construídas.

Fundo de reserva: parte do caixa do condomínio mantida para garantir que despesas imprevistas e emergenciais sejam pagas. 

Saiba os procedimentos e documentos necessários para a compra de um imóvel

Para a compra de um imóvel, é necessário conhecer procedimentos fundamentais para que o processo ocorra sem eventuais problemas. Saiba quais: 

Avaliação de imóvel: procedimento que estima o valor de uma propriedade imobiliária com o fim de compra, venda, partilha dos bens de uma herança, financiamento ou construção de um imóvel.

Vistoria de imóvel: documento que traz informações sobre a propriedade imobiliária a ser vendida ou alugada.

Contrato de compra e venda: documento, em formato escrito ou verbal, que prevê compromissos entre as partes de um negócio. 

Escritura: documento que prova um contrato estabelecido na presença de duas testemunhas (para ter seu efeito garantido, é preciso que seja registrado).  

Habite-se: certidão que a prefeitura expede para atestar que um imóvel residencial ou comercial está de acordo com a legislação e pronto para ser habitado. 

E  quais são os termos usados no financiamento imobiliário? 

Se a questão for o pagamento de um imóvel, também há expressões que dizem respeito às parcelas dos financiamentos ou às modalidades de compra. Confira:

Amortização: plano de pagamentos periódicos que quita uma dívida, extinguindo-a por meio de prestações.

Tabela Price: metodologia adotada na amortização de empréstimos, cujo pagamento ocorre por meio de prestações com valores iguais.

Depreciação: perda de valor de um bem devido a fatores como tempo de uso e desgastes naturais.

Direito de preferência: cláusula contida nos contratos de compra e venda que estipula o direito do vendedor de readquirir o bem se o comprador optar por vendê-lo. 

Permuta: tipo de acordo no qual uma das partes dá algo em troca de uma recompensa não financeira.

Valor de mercado: preço que um produto atinge no mercado, com base na lei de oferta e procura.

Inadimplência: descumprimento de uma obrigação, geralmente financeira (como o não pagamento de bens ou serviços).

Expropriação: ação da administração pública que priva a pessoa da titularidade de um bem.

Seguro fiança: quando há inadimplência por parte do inquilino, garante ao locador o recebimento das coberturas contratadas por meio da seguradora. 

O ramo imobiliário é regulado por dois órgãos principais: o Cartório de Registro de Imóveis e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O Cartório é o órgão público ou privado que guarda documentos para fins de registro e histórico dos imóveis. Já o Coaf é a instituição responsável por prevenir lavagens de dinheiro, ocultação de patrimônio e financiamento do terrorismo. 

O conhecimento tanto das expressões quanto dos processos burocráticos envolvidos na compra ou venda de um imóvel é fundamental para garantir boas condições de financiamento, planejar o orçamento e até pesquisar futuros investimentos. 

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